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Conab ouve reivindicações e pede manutenção de classificação do Cirad 141

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Durante uma reunião realizada com autoridades do segmento agrícola, em Brasília, representantes dos produtores de arroz expuseram algumas medidas cabíveis que podem reestruturar o eixo da orizícola. O encontro foi com o presidente da APA/MT, Angelo Maronezzi, o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, o senador Jonas Pinheiro, Paulo Bilego, superintendente do Ministério da Agricultura do Mato Grosso, Ovídio Miranda, superintendente da Conab no Estado, deputada federal Celcita Pinheiro, deputado estadual Humberto Bosaipo, Homero Pereira, presidente da Famato, secretário de Agricultura, Otaviano Pivetta, e demais autoridades. Em pauta estavam questões cruciais do agronegócios no Estado, em específico para a cultura do arroz.

Angelo Maronezzi levantou um dos problemas que vem assustando os produtores. A alteração da classe do Cirad 141, que deixaria de ser considerado como longo fino, comprometeria o preço do produto, desvalorizando em tal proporção que o preço de venda do produto significa a metade do custo de produção, explica Maronezzi. “Uma ação como essa pode ser o último prego do caixão do rizicultor. Enfrentamos um momento extremamente difícil, onde o produto já teve uma queda de preço considerável. Se a classificação do Cirad 141 mudar neste ano, a maioria dos produtores vai capengar, já que essa é a variedade mais plantada no Estado”, argumenta Maronezzi que procura um intermédio entre critérios técnicos e o bolso do produtor: “não estamos discutindo esses critérios. Estamos apenas pedindo uma consideração para com o produtor de que essa mudança fique para a próxima safra”, completa.

Além da manutenção da classe do Cirad 141, também foi discutido a ação do governo federal de adquirir 500 mil toneladas de arroz no Estado de Mato Grosso e a liberação de recursos para estocagem através de; EGF, CPR, contrato de opção ou PEP, o que estabeleceria um preço praticável e um equilíbrio entre a oferta e a procura pelo cereal. acrescenta Maronezzi.

Cientes da postura do setor, através das reivindicações coerentes, o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, encaminhou para a defesa vegetal do Ministério da Agricultura um documento com base no decreto 3.664/2000 lei 9.972/2000 em caráter de excepcionalidade, que solicita a manutenção do Cirad 141 na classificação “longo fino”, pelo menos para a comercialização da safra 04/05. Na mesma reunião também menciona-se a provável criação de novas classes entre longo e longo fino.

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