Em novembro, os produtos vendidos pela internet ficaram mais baratos pelo quinto mês consecutivo. Segundo dados do e-flation divulgados nesta quarta-feira (14), houve queda de 1,01% nos preços.
O índice que mede a inflação do comércio eletrônico, calculado pelo Provar (Programa de Administração de Varejo), instituição ligada à FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), aponta uma deflação de 0,58% nos onze primeiros meses do ano.
Destaques
De acordo com o Provar, o resultado do mês foi influenciado pela queda registrada nas categorias de Informática (-6,80%), CDs e DVDs (-3,95%), Linha Branca (-2,96%), Perfumaria (-2,71%), Brinquedos (-1,16%) e Telefonia (-0,86%).
“A desaceleração nos índices pode ser explicada pela proximidade das festas do final de ano, notoriamente, um período de lançamentos de produtos e de vendas elevadas no varejo”, aponta o coordenador geral do Provar, Claudio Felisoni de Angelo.
Por outro lado, observou-se inflação para os segmentos de Viagem e Turismo (6,39%), Livros (5,42%), Eletroeletrônicos (2,75%) e Produtos para a Casa (1,12%).
Composição do índice
Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, compõem o que se chama de “campeões de vendas”.
Os pesos das categorias são divididos da seguinte maneira: eletroeletrônicos (17,38%), Informática (14%), CDs/DVDs e Livros (ambos respondem por 11,37%), Telefonia (11,28%), Perfumaria (8,18%), Produtos para Casa (8,13%), Viagem e Turismo (6,93%), Linha Branca (5,73%) e Brinquedos (5,64%).
Já a aferição da inflação para automóveis nas vendas on-line é elaborada à parte, servindo como fonte de dados os sites das montadoras brasileiras. A cesta é composta pelos modelos populares de cada uma destas empresas, uma vez que estes são considerados os mais vendidos.