Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso –Fecomércio- com 400 empresários aponta que 86% apostam no crescimento estadual, o maior percentual registrado desde 2003, ficou 21% acima do mesmo período do ano passado. O otimismo em Mato Grosso, era de 65% no segundo semestre de 2007. Foram ouvidos 250 donos de empresas comerciais e 150 prestadores de serviçso em Cuiabá, Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sinop, Sorriso, Várzea Grande e Tangará da Serra.
No que se refere à posição sobre o mercado, 79% dos entrevistados revelam-se otimistas, mas teve uma queda de 2% no que se refere ao primeiro semestre.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso – Fecomércio- Pedro Nadaf,
acredita que o bom desempenho no mercado mato-grossense se deve as commodities do estado no campo do agronegócios, que exerce um peso significante na economia regional. Ele disse que a rojeção de crescimento para Mato Grosso neste ano é de 10% do PIB.
Outro número apresentado, que demonstra estabilidade foi em relação às vendas, a maior parte respondeu que será, neste semestre à vista, pois 27% revelaram esta tendência, a tendência se aproxima a da registrada no semestre passado, 28% e diminuiu 3% no mesmo período de 2007. Através do crediário e duplicatas, o percentual é 25%, superior em 1% tomando-se por base a última pesquisa feita em janeiro deste ano; 223% cheque pré-datado, 2% inferior, ao mesmo período e 25% no cartão de crédito, o mesmo resultado do segundo semestre de 2007.
53% dos empresários acreditam que as taxas de juros devem ficar entre 0 e 2% obteve a resposta da maioria dos entrevistados. A taxa de 2,1 a 4% deve ser praticada por 25% dos empresários, 16% acreditam que de 4.1% a 6%.
No que tange ao quesito emprego, 47% acreditam na estabilidade, 17% que diminua e 36 % que aumente. O percentual de aumento de emprego é o maior desde 2003. No mesmo período de 2007, 15% acreditava que aumentaria as vagas, e 68% apostavam na estabilidade. Ou seja, os empresários estarão contratando mais e demitindo menos, o que é um bom sinal para o mercado regional, informa a assessoria da Fecomércio.