Começa daqui a pouco, à partir das 8h30, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Sorriso o ‘Workshop sobre Comércio Exterior e Políticas de Desenvolvimento Econômico’. O evento contará com a presença de autoridades locais e estaduais. O objetivo é despertar um sentimento empreendedor nos pólos regionais, o que fatalmente oportuniza e facilita o acesso ao mercado internacional, no pensamento dos técnicos da área, com conhecimentos relevantes em comércio exterior, pautados num desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social.
A meta do Estado, autor do projeto, é estabelecer uma espécie de ‘cruzada’ de amplitude tecnológica nos temas focos dessa iniciativa. Pela manhã, as enfocam o ‘Papel do Associativismo’, com Manuel Gomes da Silva, superintendente da Facmat – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso; ‘Perspectiva da Economia do Estado de Mato Grosso’, com o economista Vivaldo Lopes, consultor da Fundação Getúlio Vargas e ‘Práticas de Comércio Exterior’ com Vítor Galesso, professor da Universidade de Cuiabá.
À tarde, a partir das 14 horas, tem início a penúltima palestra ‘O Potencial de Mercado de Mato Grosso com Países Andinos’, a cargo do consultor Serafim Carvalho de Melo. A última palestra será proferida pelo gerente de Planejamento Estratégico da MT Fomento, Carlos Roberto Vieira, sobre ‘Linhas de Crédito’.
O ciclo de workshops anteriores registrou um público participante diversificado, entre empresários, economistas, administradores de empresas, advogados, estudantes das áreas e executivos de órgãos públicos.
“Sorriso é um dos grandes exemplos de tenacidade produtiva e progressista. A cidade evoluiu e trouxe benefícios diretos a toda a região, superando as próprias crises. A do setor madeireiro também se refletiu por lá. Um workshop que trata de tema tão abrangente viabiliza um conjunto positivo e altamente sensível junto às equipes integradas em buscar um crescimento estruturado em panoramas conhecidos ou que se revestem de desafios, às vezes gerados pelo teor de completo desconhecimento dos resultados que tais iniciativas possam vir a gerar”, discorre Vivaldo Lopes.
O economista salienta que é automaticamente acrescido a esse panorama, “até de maneira natural”, o despertar de uma visão empreendedora, “certamente pródiga em difundir a cultura de comércio exterior e a profissionalização das organizações”.