O comércio varejista deve abrir cerca de 400 vagas de trabalho temporário, no final deste ano. A estimativa é da Associação Comercial e Empresarial e Câmara de Dirigentes Lojistas (Acenm/CDL). O segmento que mais contrata temporários é o de vestuário e calçados, seguido de supermercados e móveis e eletrodomésticos. A estimativa é que cada loja mutuense contrate de duas a cinco pessoas, que trabalharão até o final dezembro ou primeira quinzena de janeiro.
“É preciso considerar que o empregado temporário tem os mesmos direitos do efetivo”, lembra o presidente da CDL, Rodrigo Rigoni, referindo-se aos aspectos trabalhistas da contratação de temporários. Os direitos incluem registro em carteira na condição de temporário, remuneração equivalente à recebida pelos empregados da mesma categoria na empresa tomadora, férias proporcionais, em caso de dispensa sem justa causa ou término normal do contrato de trabalho temporário, um terço de férias, 13° salário e FGTS, informa a assessoria das entidades.
O último balanço oficial da geração de empregos em Mutum é referente a setembro e o saldo é negativo. Foram 17 demissões feitas a mais, referente a 1.009 contratações e 1.026 desligamentos feitas por empresas de todos os segmentos. A indústria também liderou com 101 dispensados a mais; comércio -11; prestação de serviços -6; Por outro lado, a agropecuária foi responsável pela maioria das contratações +87; construção civil +11; serviços de utilidade pública +3.
(Atualizada às 20:14h)