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Comércio e indústrias são contrários ao pedido do MP para prorrogar lockdown em Cuiabá e Várzea Grande

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Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O presidente da Federação do Comércio em Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior, presidentes e diretores de algumas entidades ligadas ao comércio e indústria se reuniram, hoje, por videoconferência com o secretário da pasta de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, para discutir o impacto da prorrogação da quarentena forçada por mais 14 dias na capital e Várzea Grande Apenas as atividades consideradas essenciais estão com permissão para funcionar (cerca de 52 segmentos) desde o último dia 25, deixando grande parte do comércio de portas fechadas. O prazo final da decisão judicial está previsto para acabar amanhã.

O pedido para prorrogar o lockdown é da  7ª Promotoria de Justiça Cível do Núcleo de Defesa da Cidadania de Cuiabá e decisão do judiciário. Na justificativa, é apontado que a secretaria estadual de Saúde mantenha as duas cidades com risco de classificação “muito alta” para a transmissão da doença.

Mas os dirigentes de entidades contestaram o novo pedido do MP e solicitaram uma reunião com o juiz José Luiz Lindote, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, antes da audiência entre ele e os gestores de Cuiabá e Várzea Grande, marcada para amanhã à tarde.

“De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso, foram registrados recordes de pessoas infectadas pela Covid-19 nos últimos dias, mesmo com parte dos estabelecimentos do comércio fechados. Isso mostra que é necessário a conscientização da população em relação a prevenção, no ambiente social e familiar. Já que conseguimos cuidar dos clientes e dos nossos colaboradores enquanto eles estão na empresa”, afirmou o presidente da Fecomércio.  Ele alertou que além da pandemia Mato Grosso está à beira de outra crise, “econômica e social, com a falência de inúmeros estabelecimentos comerciais e ocasionando o aumento no número de desempregados.

O secretário Cezar Miranda propôs que as entidades elaborem um relatório técnico onde fique comprovado que não é a abertura do comércio a causa do aumento dos casos de pessoas infectadas, e acrescentou sobre a possibilidade de propor escala de funcionamento entre os segmentos considerados não essenciais.

Também participaram da reunião Gustavo Oliveira, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso  Jonas Alves, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso, Nelson Soares – presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá, Júnior Vidotti  – diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados e Couros de Mato Grosso, Fernando Medeiros – diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso (Abrasel), Sérgio Antunes e Claúdio Vilela – diretores do Sindicato das Indústrias de Confecção, Fiação e Tecelagem e Margareth Buzetti – presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá.

Mato Grosso está com 97% das UTIs para Covid com pacientes. Em Cuiabá são 4.196 pessoas monitoradas e 1.207 estão curados. 278 faleceram. Em Várzea Grande há 1.164 casos, 554 curados e 165 morreram.

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