Começou ontem, a cobrança com bandeira tarifária vermelha, patamar 2, com custo extra de R$ 6,243 para cada 100kWh consumidos em Mato Grosso e mais 26 estados, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica. No mês passado, foi o primeiro mês da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional, registrando condições hidrológicas desfavoráveis.
Esse mês começa com os principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional em níveis mais baixos para essa época do ano, o que aponta para um horizonte com reduzida geração hidrelétrica e aumento da produção termelétricas. Essa conjuntura pressiona os custos relacionados ao risco hidrológico e o preço da energia no mercado de curto de prazo, levando à necessidade de acionamento do patamar 2 da Bandeira Vermelha. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente e o consumidor tem a melhor informação, para usar a energia elétrica de forma mais eficiente, sem desperdícios.
Com o acionamento da bandeira vermelha em seu maior patamar é importante reforçar aos consumidores ações relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia..