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Cidades mato-grossenses registraram maiores PIB"s do Centro-Oeste

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Treze municípios mato-grossenses registraram o maior Produto Interno Bruto (PIB) do Centro-Oeste em 2009, entre os 30 analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e somaram, juntos, R$ 32,998 bilhões. Restante está distribuído entre Goiás (11), Mato Grosso do Sul (3) e Distrito Federal (1). Na relação dos 30 menos ricos da região, 3 são de Mato Grosso, conforme estudo do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2005-2009. Goiás agrega a maioria, com 26.

As capitais ocupam as 4 primeiras posições no ranking dos 30 maiores do Centro-Oeste, com Cuiabá se mantendo na 4ª posição, com PIB de R$ 9,816 bilhões, concentrando 29,74% da soma dos 13 municípios mato-grossenses que figuram no ranking. À frente de Cuiabá estão Brasília (R$ 131,487 bilhões), Goiânia (R$ 21,386 bilhões) e Campo Grande (R$ 11,645 bilhões). Dentre aqueles com menor PIB, lidera a lista dos 30 menores o município goiano de Anhanguera (R$ 8,194 milhões) seguido de Araguainha (MT), com R$ 11,523 milhões. Ainda em Mato Grosso, ocupa o 10o lugar Serra Nova Dourada (R$ 15,963 milhões) e em 17º figura o município de Novo Santo Antônio (R$ 18,349 milhões).

Na análise do PIB per capita, que alcançou R$ 26,471 mil em Mato Grosso e R$ 16,918 mil no país, o município de Campos de Júlio, com 5,223 mil habitantes, registrou R$ 119,560 mil, sendo o valor mais elevado do Estado e o 8º maior do país. Entre 2005 e 2009, o PIB do município evoluiu 67,52%, subindo de R$ 372,765 milhões para R$ 624,462 milhões. Segundo maior PIB per capita do Estado foi no município de Santa Rita do Trivelato, com 2,751 mil habitantes, onde chegou a R$ 98,890 mil, apesar do PIB total se manter em R$ 272,048 milhões em 2009. Em Lucas do Rio Verde, a soma das riquezas geradas pelo município subiu 155,34% no mesmo período, variando de R$ 708,762 milhões em 2005 para R$ 1,809 bilhão em 2009, mas o PIB per capita se manteve em R$ 53,933 mil.

Em Sapezal, o PIB per capita totalizou R$ 90,174 mil, após saltar de R$ 1,025 bilhão em 2005 para R$ 1,418 bilhão em 2009, variação de 38,3%. Economista Dilamar Dalemolle explica que o PIB per capita pode variar de acordo com a demografia de cada região e, conforme aponta estudo do IBGE, os municípios com maior PIB per capita em 2009 tinham como característica comum a baixa quantidade de habitantes. "Ele pode aumentar não apenas em função do PIB total, mas também diante da redução no número de pessoas, lembrando que a tendência é diminuir cada vez mais a população no interior". Dalemolle acrescenta que o resultado do PIB não é um indicador eficiente para analisar a distribuição de renda, que continua desigual em todo país, refletindo puramente o ganho econômico de cada região.

Nacional – Pesquisa do IBGE continua confirmando a má distribuição da riqueza no Brasil, sendo que em 2009 aproximadamente 25% de toda a renda gerada no país estava concentrada em 5 municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte), os quais aglomeravam 12,6% da população nacional.

 

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