A delegação de chineses de um grupo empresarial esteve em Cuiabá, Nova Mutum e Cáceres avaliando investimento para construir fábrica de aminoácidos com base no milho com investimento previsto de 600 milhões de Dólares. Eles também manifestaram interesse o uso de biomassa nas indústrias, que é a principal fonte de energia limpa para fazer as caldeiras das fábricas funcionarem, geralmente oriunda de matéria orgânica vegetal, como o cavaco de madeira, resíduos das serrarias, eucalipto, palha de arroz, capim, bagaço de cana, dentre outros. Diferente da China, que utiliza o carvão, que é combustível fóssil, para gerar energia nas indústrias. Contudo, a legislação chinesa não permite usar produtos como o cavaco de madeira, como biomassa para energia térmica.
Além disso, os preços competitivos da saca de milho em Nova Mutum também foi ponto positivo, informa a secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, que acompanhou as visitas e a superintendente de agronegócios da secretaria Linacis Silva, manifestou que em Cáceres onde o governo está implantando a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) os chineses perceberam que o local facilitará muito a exportação e o acesso mais facilitado ao gás natural, pela proximidade com a Bolívia também chama atenção. “O uso da biomassa possibilita eles aumentarem a produção, já que conseguirão produzir outros produtos necessários para produção dos aminoácidos, não necessitando de importar. Por ser também o maior produtor de milho do país, o estado pode ter a preferência”, explicou.
Contudo, o aval que vai definir se a fábrica de aminoácidos poderá ser instalada em Mato Grosso ou não também depende do governo chinês. O projeto tem perspectiva de produção anual de vários aminoácidos de cerca de 350 mil toneladas, subprodutos de cerca de 200 mil toneladas, gerando cerca de mil empregos no Estado.
Eles tiveram audiências com o vice-governador Otaviano Pivetta, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda e prefeitos.
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