Os preços de diversos alimentos continuam subindo e, com isso, a cesta básica teve o quinto aumento consecutivo. No mês passado, fechou custando R$592,45, o que representa crescimento de 3,25% em relação a novembro, quando custava R$573,79. O preço médio do arroz saltou para 6,73%, óleo 3,21%, batata 1,97% e a farinha 1,93%.
Enquanto o tomate retraiu 11,54%, o leite 0,73% e feijão 0,29%, apontou o levantamento feito pelo Centro de Informações Socioeconômicas da Unemat, com apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas. A cesta de básica de agosto custava R$ 514,73. Em setembro fechou a R$ 529,34, e outubro a R$ 544,32.
Ainda de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o custo da cesta básica de Sinop é maior que em algumas metrópoles. Em Brasília custa R$591,82, enquanto em Campo Grande é R$ 576,48. Já em Goiânia é R$563,80, e por fim Curitiba, custando R$ 540,36. Só não supera São Paulo, com custo médio de R$ 631,46.
O levantamento também apontou que a taxa de inflação medida pelo IPC Sinop foi de 1,33%. Já a inflação acumulada nos últimos 12 meses alcançou 5,48%. E segue tendência nacional, que é de 1,35% em dezembro. Tendo aceleração nos preços devido ao aumento da demanda no final de ano e a desvalorização cambial.
O transporte teve o maior aumento entre os grupos de consumo com 1,15%, seguido da alimentação, com aumento de 1,43% e habitação com 3,22%. O grupo de consumo saúde, registrou aumento de 0,15%, o menor dentre os grupos de consumo.