Os alimentos estão chegando ainda mais caros nas mesas dos sinopenses. Isso porque a pesquisa do Centro de Informações Socioeconômicas da Unemat e a Câmara de Dirigentes Lojistas apontou que a cesta básica aumentou 6,27% em março, em relação a fevereiro, passando de R$ 657,88 para R$ 699,12.
Os moradores que começaram o ano pagando R$ 636,72 já tem que desembolsar quase R$ 60 a mais. Este é um dos maiores percentuais de aumento nos últimos meses pesquisados pelo CISE.
Em março, os maiores vilões na cozinha foram o tomate e a batata, com aumentos de 14,76% e 13,84% respectivamente. Já o feijão sofreu acréscimo de 7,51%, o leite de 5,75%, o óleo de 5,73%, o arroz de 5,10%, e a farinha de 4,86%. Na contramão, o único que apresentou queda foi a banana, de 4,65%.
Ainda compõe a cesta básica pesquisada a carne (4,27% de aumento), o pão (2,54%), o café (3,1%), a manteiga (2,25%) e o açúcar (0,35%).
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em São Paulo a cesta básica está na faixa de R$ 761,19, em Campo Grande de R$ 715,81, em Brasília de R$ 704,65%, em Goiânia de R$ 663,48. Em Cuiabá, o estudo é feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária e ainda não foi divulgado.