O Sistema de Transmissão de Energia Elétrica Sinop/Ipiranga do Norte/Itanhangá será pauta de três audiências públicas na próxima semana no norte do Estado. A intenção é apresentar o projeto de implantação do sistema, discutir, esclarecer dúvidas e ouvir opiniões da comunidade e dos proprietários de terras incluídas no traçado previsto para a Linha de Transmissão (LT), especialmente no que diz respeito à questão das faixas de servidão administrativa.
As reuniões ocorrem em Sinop, no próximo dia 13, às 19h; em Itanhangá, no dia 14, também às 19h; e em Ipiranga, no dia 15, às 13h30 – todas nas respectivas Câmaras de Vereadores.
Conforme o plano de investimentos da concessionária, serão aplicados R$ 37 milhões na construção de 150 km de linha (138 kV), na ampliação da Subestação de Energia (SE) de Sinop e na construção de SE’s em Ipiranga e Itanhangá, com 25 MVA de potência cada uma.
As obras representam reforço no sistema elétrico da região e garantia de novas possibilidades de crescimento socioeconômico. Entre os principais benefícios, estão maior disponibilidade e confiabilidade da energia; apoio à implantação do Programa Luz para Todos (LPT); promoção do desenvolvimento industrial e comercial e mais qualidade de vida à população.
Diretrizes Ambientais – Todos os benefícios do empreendimento serão proporcionados sem causar danos ao meio ambiente. De acordo com a Cemat, a implantação seguirá as normas do Sistema de Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança do Trabalho da empresa (ISO 14001 e OHSAS 18001).
As diretrizes de preservação do meio ambiente visam especialmente à diminuição dos impactos sobre a vegetação. Por isso, a concessionária desenvolveu um traçado para que a LT passe paralela a estradas existentes e em áreas já alteradas pelo homem. Por onde a linha passar, serão instituídas faixas de servidão administrativa com 15 metros de cada lado, possibilitando o acesso das equipes para construção, inspeção e manutenção do empreendimento.
Outras medidas de controle ambiental incluem recuperação das áreas utilizadas na construção dos empreendimentos; monitoramento e controle dos processos erosivos e cuidados para que o traçado da linha não interfira nas áreas de preservação ambiental e áreas indígenas e atendimento rigoroso à legislação ambiental.