A carga tributária bruta do Brasil subiu para 35,31 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, atingindo 1,463 trilhão de reais, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. É o maior patamar da série histórica desde 2002 e, em 2010, ele havia ficado em 33,53 por cento.
A expansão de agora deve-se, sobretudo, ao crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IR), da contribuição previdenciária e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O coordenador-geral de Estudos Econômico-Tributários da Receita Federal, Othoniel Lucas de Souza, citou também a expansão do PIB e da arrecadação no ano passado.
"Essa elevação deve-se ao crescimento do PIB de 2,7 por cento em 2011 e de 8,15 da arrecadação tributária nos três níveis de governo", afirmou Souza.
O dado contabiliza a carga tributária nos governos federal, estaduais e municipais.
O Ministério da Fazenda aproveitou também para divulgar a carga tributária líquida, que desconta as transferências para a Previdência, assistência Social e subsídios. Nestes casos, são 627,4 bilhões de reais, o que faz a carga ficar em 20,17 por cento do PIB.