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Busca por recursos para custeio faz venda de soja aumentar em Mato Grosso

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As últimas semanas em Mato Grosso foram de negócios para os sojicultores. Até a sexta-feira, 73,4% da produção de soja recém-colhida haviam sido negociados junto às multinacionais. Um conjunto de fatores aumentou as relações, entre eles a colheita, armazenagem, preços e necessidade de capital, conforme aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária do Estado.

O Imea destaca ainda que a evolução da colheita aliada à ausência da capacidade instalada para estocar toda a produção na propriedade fez com que os agricultores recorressem às multinacionais, na chamada entrega ‘soja de balcão’. Neste ano o volume entregue e negociado nos quatro meses de colheita totalizou 44% da produção, bem maior que na safra passada, de 17% no mesmo período.

Conforme levantamento divulgado pelo instituto, tal adversidade começou a ser construída com a lenta evolução da comercialização no decorrer do ano passado, devido à escassez de preços no primeiro semestre e depois à queda dos mesmos na segunda metade do ano.

“Com isso, os preços mais favoráveis neste ano, segundo a ótica do produtor, e a necessidade de recursos imediatos para custeio desta ou até mesmo da próxima safra intensificaram a comercialização”, aponta a análise do órgão de Mato Grosso.

Em Campo Novo do Parecis, região Oeste, não foram reportados muitos negócios para o spot durante a semana, cotando na quinta-feira soja a R$39,30. Sapezal, na quarta-feira, teve preço a R$39,70 e encerrou a semana com a saca valendo R$39,40.

No Médio Norte, poucos negócios também consolidados. Em Sorriso, na quarta-feira, a soja registrou R$39,40/saca. Em Lucas do Rio Verde o preço trabalhado foi de R$40 na quinta. Já em Sinop, na quinta foi de R$39,10 a saca.

Em Primavera do Leste, no Sudeste, a soja foi comercializada na quarta-feira a R$42,30, com negócios cotados por até R$42,70 a saca. Em Canarana, no Nordeste, reportes de negócios na quinta de R$41 a saca. Já na sexta, com volumes não expressivos, vendida a R$40,50.

Em Tangará da Serra (Centro-Sul) na quarta, a saca foi negociada por R$40,30, revelando movimentação de alguns volumes.

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