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Bares e restaurantes em Sinop solicitam que prefeitura libere funcionamento até às 23h e consumo de bebidas

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Júlio Tabile/assessoria)

A Associação de Bares, Restaurantes e Similares – núcleo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sinop – solicitou em reunião, ontem, com os vereadores, que haja flexibilizações no decreto com medidas de prevenção à Covid-19. Um dos pedidos, é que seja liberado o atendimento presencial até às 23h. Os representantes do setor também demandaram a permissão do consumo de bebidas alcoólicas nos locais.

Em ofício encaminhado ao presidente do legislativo, Elbio Volkweis, a associação alegou que caso a solicitação seja atendida, estaria sendo concedido “um respiro nesse momento, mesmo que permaneça com a redução de horário de atendimento e toque de recolher”.

O documento, assinado pelo presidente da associação, Marcelo Barão, também aponta que o setor vem sofrendo nos últimos meses. “Infelizmente tivemos que fazer drásticos cortes no quadro de colaboradores registrados. As reservas financeiras que tínhamos para passar o período de quedas de receitas já foram todos utilizados para sanar compromissos”.

A associação argumentou que “muitos empresários já se desfizeram de seus veículos e outros bens para pagamento de dívidas, inclusive estão comprometidos com empréstimos adquiridos anteriormente, não sendo mais possível contrair dívidas de longo prazo, tanto por estar com o CNPJ devedor nos órgãos de proteção de crédito, quanto também por não ter previsão de quanto terá recursos para arcar com dívidas em atraso, até mesmo contas básicas como água e energia”.

O setor também reafirmou o compromisso “com a crise sanitária” e apontou que é solidário “com o setor público para juntarmos esforços e nos unirmos nesta luta. O desemprego e a fome também ceifarão vidas”, completou.

De acordo com a assessoria, a CDL também protocolou ofício na prefeitura, com os dados sobre o prejuízos do setor. O levantamento divulgado, ontem, detalha que o segmento já teve perda de faturamento de aproximadamente R$ 85 milhões, prejuízo médio de R$ 7,1 milhões por mês, desde o início da pandemia.

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