O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso fará assembleia geral extraordinária amanhã, em Cuiabá, às 18:30h, na Praça da República, para avaliar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e discutir a paralisação das atividades da categoria por tempo indeterminado, a partir do dia 27. “Vamos nos manter unidos para conquistar nossas reivindicações por segurança, reajuste salarial, fim das metas abusivas e assédio moral, mais contratações, valorização entre outros. Não queremos proposta rebaixada e sim emprego decente, não abrimos mão disso”, afirma o presidente do sindicato, Arilson da Silva.
Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), PLR maior, piso do Dieese, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.
Na sexta-feira tem nova rodada de negociações entre sindicato e a federacoão dos bancos.
O sindicato aponta que, “em vez de divulgar o valor de R$ 1.347,50 que é o salário de ingresso apresentado para funcionários após 90 dias, os bancos divulgaram a proposta de piso para os caixas, no valor de R$ 1.842,36, que inclui a gratificação de função e outras verbas de caixa. Uma diferença de R$ 494,86! “Os banqueiros demonstraram que eles mesmos têm vergonha da proposta de piso que fizeram, na medida em que representa apenas o reajuste de 7,8%, sem nenhuma valorização, ao contrário do ano passado quando o salário inicial subiu 16,33%”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.