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Bancários de Mato Grosso avaliam proposta de reajuste na 2ª e greve deve pode acabar

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Três assembleias serão realizadas, na segunda-feira (6), para decidir o futuro da greve dos bancários em Mato Grosso. As deliberações acontecerão em Barra do Garças, Rondonópolis e Cuiabá, às 18h. Os sindicatos estaduais receberam orientações do comando nacional dos bancários para aceitar a última proposta enviada, ontem, pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Caso seja decidido pelo fim da greve, as atividades voltariam ao normal na terça-feira.

De acordo com a assessoria do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários em Mato Grosso (SEEB-MT), historicamente, os trabalhadores costumam seguir a orientação da direção nacional. “Não podemos dizer que vai ou não terminar a greve. Apenas que há uma tendência de que seja encerrada. No momento, não tem como nem dizer se a proposta agradou os trabalhadores no Estado, pois na assembleia pode acontecer de um grupo se manifestar contrário”.

A Fenaban propôs elevar o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.

Em relação aos dias parados, a entidade dos bancos propôs compensação de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha 6 horas, e uma hora no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha 8 horas.

Conforme Só Notícias já informou, a greve dos bancários teve início terça-feira (6) e, segundo informações do sindicato da categoria, o número de agências que aderiram ao movimento chegou a 224 em todo o Estado.

Até ontem, as paralisações haviam atingido 9.379 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal nesta quinta-feira (02). Foram 1.706 novas unidades que aderiram à greve em relação à quarta-feira, um crescimento de 22,2%. Desde o primeiro dia da greve, a paralisação cresceu 42,7%.

Os reajustes oferecidos pela Fenaban abrangem somente as empresas privadas, mas os bancos públicos devem seguir a mesma proposta.

As principais reivindicações da categoria são 12,5% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, garantia de emprego, melhores condições de saúde e trabalho, com fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

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