Diretores do Sindicatos das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad) e dos Trabalhadores na Indústria, Construção Civil e Mobiliário (Siticom), reuniram-pse nesta terça-feira à tarde, em Sinop, para discutir o aumeto salarial para os trabalhadores de madeireiras. Mas ainda não foi definido o reajuste que será aplicado na folha de pagamento dos mais de 8 mil funcionários que trabalham no setor em Sinop e região.
O Siticom apresentou duas reivindicações de aumento. Uma delas seria a de 7%, incluso na folha de pagamento de maio, ou de 8%, para ser paga este mês. “Estamos acompanhando de modo geral o que está ocorrendo no Estado. O Sindilam, que é o Sindicato das Indústrias Laminadoras, fechou em 7% o reajuste, retroativo ao dia 1º de maio. Não estamos muito longe de fechar essa convenção. Esperamos que a próxima conversa tenha um resultado mais favorável”, disse, ao Só Notícias, o presidente Eder Cordeiro Pecine.
Inicialmente, o Siticom reivindicou 16%, mas está renegociando os percentuais. Outra proposta é a elevação do piso salarial da categoria. De acordo com Pecine, o salário dos funcionários do nível 1 e 2 passaria para R$ 400. Para auxiliares de nível 2 passaria a R$ 465. O cargo de operador, nível 3, passaria para R$ 511, e os motoristas e na área administrativa para R$ 530.
O presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, disse que vai discutir novamente as propostas com diretores e madeireiros e uma nova pode ser apresentada ainda esta semana. “O que mais o setor quer hoje é conservar emprego e preservar as empresas. Então, nesses custos que nós vemos, o setor está fazendo uma proposta, mas muito sacrificada. O setor está tentando se reerguer. A grande maioria das empresas tem intensão de contratar, mas não pode nesse momento dar aumento de tudo que é lado, não vai conseguir absorver”, afirmou.
Caso o Sindusmad apresente uma nova proposta esta semana, o Siticom deve realizar uma assembléia com os trabalhadores no domingo para definir se aceita o reajuste proposto.
(Atualizada às 09:31hs em 12/07/06 – Foto: Só Notícias/Marcilio Azevedo)