Pelo segundo mês consecutivo a inadimplência em Mato Grosso cresceu 1,53% em fevereiro, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e, se comparado com o mesmo período do ano passado, o aumento é de 4,04%, enquanto a média da região Centro‐Oeste apresentou alta (4,65%) e a média nacional alta (7,49%).
O número de clientes atrasando pagamento de contas, com participação mais expressiva no Estado, mês passado, foi a faixa de 30 a 39 anos (26,17%), seguida pelas faixas de 40 a 49 anos (21,49%), 50 a 64 anos (18,90%), 25 a 29 anos (13,63%), 65 a 84 anos (9,56%), 18 a 24 anos (8,99%) e 85 ou mais (1,26%), apresentando dessa forma uma média de idade de 43,1 anos. Já quando a participação é analisada por sexo, segue bem distribuída, sendo 53,89% homens e 46,11% mulheres.
Cada consumidor negativado do Estado devia em média R$ 4.288,69 na soma de todas as dívidas, sendo 32,02% com dívidas no valor de até R$ 500; 14,00% entre R$ 500,01 a R$ 1.000; 19,73% entre R$ 1.001,00 a 2.500; 19,42% entre 2500,01 a R$ 7.500 e; 14,83% acima de R$ 7.500.
O tempo médio de atraso é igual a 25,2 meses, sendo que 33,15% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos, 20,54% de 91 dias a 1 ano, 17,15% de 4 a 5 anos, 15,69% de 3 a 4 anos e 13,47% até 90 dias.
Também no fechamento de fevereiro, cada consumidor inadimplente em Mato Grosso tinha em média 2,098 dívidas em atraso, sendo que na região Centro-Oeste o número ficou acima (2,103) e no nacional abaixo (2,035). O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em Mato Grosso foi bancos com 45,77%, seguido pelo comércio (27,74%), água e luz (15,03%), comunicação (4,39%) e outros (7,07%).