Os tributos federais, estaduais e municipais arrecadados chegaram a R$ 42,2 bilhões entre janeiro e dezembro, em Mato Grosso. O valor é 11,48% superior do que o registrado no ano anterior, quando somou R$ 37,8 bilhões no Estado. Os dados são divulgados pelo Impostômetro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio) que, nos sete primeiros dias do novo ano, deve acumular o primeiro bilhão em arrecadação.
Para o superintendente da Fecomércio, Igor Cunha, a escalada na arrecadação no ano, mesmo com a prévia da inflação acumulando 5,9% em 12 meses – segundo o IBGE -, é positiva. “Isso acontece em conjunto com a melhora econômica e o aumento de empregos e empresas abertas no estado, o que pode ser ainda mais positivo diante da continuidade desse cenário”.
A situação é reflexo das medidas adotadas no pós-pandemia, o que tem ajudado na recuperação do setor econômico, com crescimento no emprego, na renda e na quantidade de empresas presentes no Estado, o que pode influenciar em uma maior arrecadação no território mato-grossense a partir de 2020.
O superintendente afirma que a mudança de administração pública federal pode fazer com que o valor não sofra tanta alteração na sua arrecadação como foi no último ano, no entanto, os setores do comércio e de serviços devem continuar sendo os principais arrecadadores de impostos. “Em Mato Grosso, há cerca de 395 mil empresas no comércio e serviços e em torno de 600 mil postos de trabalho, o que contribuiu com aproximadamente 66% da arrecadação do ICMS (Imposto Circulação de Mercadorias e Serviços)”, destaca.
Na relação de impostos, o Imposto de Renda é o mais significativo em nível nacional. o ICMS se mostra o mais importante dentro do estado, e o IPTU para os municípios em arrecadação. “Os impostos ligados à renda e ao consumo são os mais importantes no país e mostram como a movimentação do comércio e serviços são de grande contribuição na economia”, conclui Cunha, através da assessoria.