Iniciada há sete dias no município de Tailândia, no nordeste do Pará, para combater a exploração ilegal de madeira, a Operação Arco de Fogo já aplicou multas superiores a R$ 1,5 milhão às empresas irregulares, segundo a assessoria de imprensa da superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no estado.
As fiscalizações do órgão contam com o apoio da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e do governo do Pará.
O Ibama confirmou o fechamento de três madeireiras e cinco carvoarias no município, com a destruição de 98 fornos. Foram apreendidos três mil metros cúbicos de madeira ilegal (suficientes para encher 200 caminhões), que se somam a 13 mil metros cúbicos que já haviam sido identificados pela Operação Guardiões da Amazônia, precedente à Arco de Fogo.
A maioria das madeiras apreendidas são das espécies de alto valor comercial, como a maçaranduba e a copaíba.
A madeira apreendida é levada para um depósito em Marituba, na região metropolitana da capital. Para este trabalho, a Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema) utiliza 35 caminhões e quatro balsas. Até hoje (3), apenas cerca de seis mil metros cúbicos já deixaram Tailândia.
Para tentar cumprir a meta de vistoriar todas as 69 madeireiras ativas em no município, a Operação Arco de Fogo ganhou o reforço de 16 fiscais do Ibama, que agora totalizam 30. Até o fim da última semana, eram apenas 14.
Há ainda a participação de dez técnicos ambientais da Sema e de homens do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Pará.