As exportações de Alta Floresta tiveram no montante acumulado de dez meses se comparado com mesmo período do ano passado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que entre janeiro a outubro as movimentações somaram pouco mais de US$11,2 milhões, ante os US$17,7 milhões anteriores, redução 36,66%. As quedas têm se tornado constantes. No trimestre chegou a -1,49%. No quadrimestre, em -12,03%. Em cinco meses, -25,70%. No semestre, 25,71%. Em sete meses, -26,71%. Em oito meses, -30,02%. Em nove, -34,14%.
De janeiro a outubro, a madeira (não conífera) encabeçou a relação de produtos destinados ao mercado internacional, com as vendas ultrapassando os US$8,9 milhões, 80,21% de participação sobre a fatia total. Em seguida, apareceram outras madeiras serradas/cortadas em folhas, com espessura superior a seis milímetros, com US$1,8 milhão em negócios, ou 16,44%.
Madeira de Ipê, serrada/cortada em folha com espessura também superior a seis milímetros, negociados US$325,1 mil, 2,90% do volume geral. De madeira de cerdro serrada, US$36,9 mil. De portas, caixilhos, alizares e soleiras, de madeira, o município exportou US$14,8 mil, menos de 1% do geral.
Os Estados Unidos ainda mantiveram-se como principais destinos para a matéria-prima altaflorestense. Ao país foram remetidos US$5,6 milhões em mercadorias. A Espanha ocupou a segunda posição no ranking, adquirindo US$2 milhões em produtos. Já Israel, a terceira maior fatia, com US$1 milhão. A China, com US$638,7 mil e a Bélgica, outros US$320,4 mil, ocuparam a quarta e quinta posições, respectivamente.
Levando-se em conta o desempenho individual de outubro, sobre o mesmo mês de 2007, a queda nas exportações chegou a 54,18%, passando de US$2,2 milhões (ano passado), para US$1 milhão.