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Alta Floresta: Simenorte oferece 7% para trabalhadores de madeireiras

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O Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte) apresentou contraproposta de 7% de reajuste aos trabalhadores das madeireiras de Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Apiacás. O percentual tem base na inflação do ano anterior, de 6,5%, e mais 0,5% de abono e será aplicado a partir deste mês, independente do fechamento de acordo, com objetivo de assegurar os direitos dos trabalhadores.

“Ocorrendo o acordo ou não, já vamos repassar para as empresas esse percentual (7%), para não ter problema e não precisar pagar retroativo. Na hora de fechar, se chegar a um acordo e fechar a mais, acertamos a diferença, mas é meio longo a proposta dele [Sintaf]”, pontuou ao Só Notícias o presidente do Simenorte, Eleandro Kremer.

A proposta do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Madeireiras (Sintaf) é de 12% de reajuste para os profissionais da região. O pedido, enviado no início do mês, prevê também novos pisos salariais. Conforme Só Notícias informou, a proposta é de R$ 850 para nível 1 (auxiliar braçal); R$ 900 para nível 2 (auxiliar de operador de máquinas); R$ 1,1 mil para nível 3 (operador de máquinas); R$ 1,2 mil para nível 4 (motorista e operador de máquinas pesadas) e, R$ 1,3 mil para nível 5 (operador de caldeiras).

Conforme Kremer, o pedido dos trabalhadores “é irreal”. “O aumento pedido no piso é irreal, de quase 36%, passando de R$ 620 [atual] para R$ 850 [proposta]. Está fora de cogitação. Isso é inviabilizar totalmente as empresas”, destacou. A proposta de novo piso foi aprovada pela diretoria do Simenorte, no entanto, segundo Kremer, também recebendo incremento de 7% em relação aos valores atuais que são os seguintes: R$ 620,60 (nível 1) , R$ 658,05 (nível 2); R$ 753,28 (nível 3); R$ 788,59 (nível 4) e R$ 835,37 (nível 5).

De acordo com o presidente do Sintaf, Antônio Carlos Silva, uma reunião entre as categorias deve ser agendada para o início de junho. No entanto, caso as negociações não avancem, o impasse deverá ser resolvido em mesa redonda no Ministério do Trabalho em Cuiabá.  Ao todo, são aproximadamente 1,3 mil profissionais entre os cinco municípios.

(Atualizada às 10h48)

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