As discussões para a definição do Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico (ZSEE) do Estado serão acompanhadas pelo CODAM – Conselho de Desenvolvimento da Amazônia Mato-grossense – e outras entidades do pólo de Alta Floresta. O projeto foi concluído pelo Governo do Estado e será encaminhado para a Assembléia Legislativa (AL), após o recesso parlamentar.
O membro do conselho e especialista em direito ambiental, Sandro Nasser Sicuto, disse, ao Só Notícias, que os municípios localizados no extremo Norte serão prejudicados com a atual classificação proposta no projeto. “Pela proposta atual a região está na categoria de intervenção de atividade a readequar. Nesta existe a readequação das atividades e algumas são priorizadas. Vamos cobrar para que a região seja inclusa em atividades a consolidar, em que são melhoradas as atividades que já existem, com financiamentos e investimentos para sua consolidação”, destacou.
Pelo zoneamento é criado o modelo econômico para o desenvolvimento do Estado, definindo os estímulos e recursos que serão destinados para cada região, visando estimular o crescimento. O Codam alega que o estudo feito para a construção do zoneamento é “defasado e trata a região como se fosse desabitada”. A pecuária e a madeira, principais atividades na região, não seriam contempladas com a atual proposta.
O ZSEE é uma radiografia do território mato-grossense, mostrando todo o seu potencial e delimitando que tipos de atividades podem ser implementados e onde podem ser desenvolvidos no Estado.
Nos últimos dias membros do CODAM se reuniram com o vice-governador Silval Barboza e os deputados Dilceu Dal Bosco e Ademir Brunetto e viabilizaram a participação nas discussões na avaliação do projeto.