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Grupo de teatro emociona estudantes de Várzea Grande ao abordar família e drogas

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Por uma hora e dez minutos mais de 200 estudantes da escola estadual Pedro Gardés, em Várzea Grande, se mantiveram silenciosos. A atenção estava toda voltada para a palestra que integra o Projeto “Resgatando Valores”, desenvolvido pelo Grupo de Teatro S. H. E “Sempre Haverá Esperança”, de Brasília (DF). Em seguida, foram tomados de vez pela emoção ao assistirem à peça teatral que abordava o conteúdo.

S. H. E é formado por três integrantes que se dispuseram a viajar pelo país desenvolvendo um trabalho de prevenção junto aos jovens, daí o direcionamento para as escolas. A temática envolve assuntos como drogas, doenças sexualmente transmissíveis (DST), aborto e gravidez na adolescência, respeito com o professor, bem como a escola e seus funcionários, valorização da vida e da família, entre outros. O lado negativo das redes sociais e vida no cárcere também são abordados.

De posse dessas informações, o público é instigado a assistir à peça de teatro que aborda esse contexto. “Transmitimos de forma cômica e dramática situações da vida real com o objetivo de levá-los a reflexão de como devem ou estão se posicionando diante dos fatos. Com isso, torná-los capazes de repensarem suas atitudes e a vivência dos princípios que valorizam o ser humano”, explicou a atriz Auanne Cristina Silva.

Para Letícia Proença, 13 anos, aluna do 8º ano, a experiência foi bem realista e criativa no trato com o tema. “A parte que mais me tocou foi quando o rapaz, que interpreta um viciado, deixa de comprar drogas para comprar um vestido para sua mãe. Mas quando chega encontra ela morta. E, no finalzinho da peça, mostra que ele tinha deixado o vício”, relatou a estudante, acrescentando que “mostra que temos que valorizar nossa mãe, que sempre está do nosso lado”.

Na trama, a mãe faz de tudo para libertar o filho, que é arredio, agressivo, intempestivo e não lhe dá ouvidos. Quando ele resolve mudar, não há mais tempo para a mãe vivenciar o afeto do filho. “É como se ele perdesse seu chão sem ter como recuperá-lo. A vida é mais ou menos assim, construída por etapas, não podemos desperdiçar nenhuma delas, porque tem coisas que passam e não voltam mais”.

A coordenadora pedagógica do período matutino da Escola Pedro Gardés, Edviges Maria Ribeiro de Moraes, avaliou a iniciativa como “louvável”, especialmente porque aborda temas atuais que destacam a valorização da família, da escola e questões de indisciplina. “São temas que vão ao encontro do nosso trabalho enquanto educadores, de preservar esses princípios que são válidos por toda a vida”.

Antes de provar a realização desse evento na escola, a gestão da unidade buscou informações sobre a atuação do grupo. “Eles primeiro fizeram uma explanação do trabalho, depois pesquisei sobre a atuação e comprovei que era um trabalho interessante”.

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