O Teatro Experimental de Alta Floresta fará, a partir de sábado (5), a sétima edição do Festival de Teatro da Amazônia Mato-grossense, que vai até o dia 13, no Espaço Cultural, com apresentações de grupos regionais e nacionais. Muitos espetáculos que participam desta edição são permeados por abordagens políticas e sociais que estimulam reflexão. Essas escolhas foram pautadas pelo atual momento político que vive o país, um dos mais complexos de sua história. Além das peças, ocorrem também, oficinas, “tertúlias teatrais” – rodas de conversas sobre o fazer teatral – e uma inédita e importante ação de interação artística.
Com O Imaginário (RO), o Teatro Experimental desenvolverá atividades de interação estética com vista a ampliar seus trabalhos e retroalimentar suas produções e novas montagens. O Imaginário, além da atividade interativa, também apresenta os espetáculos “Exercício de Palhaçaria” e “Mulheres do Aluá”. A Cia Carne Agonizantes, vem de São Paulo para encenar os espetáculos “Colônia penal”, “O canto preso” e “Estado Independente”. De Cuiabá, o grupo “Tibanaré” chega à cidade para levar às ruas da cidade seu “Andarilhos das Estrelas”. Representando a produção teatral do município, o Teatro Experimental de Alta Floresta entra em cena com “Dom Quixote” e o espetáculo de contação de histórias “Contos da Carochinha” da atriz e narradora Patrícia Pereira. Também integrará a programação espetáculo de malabarismo com o artista de rua Vinicius Porto Trecha.
Os espetáculos atenderão ao público adulto e infantil com apresentações que alcançam ainda, escolas públicas.
Sendo assim, a população de Alta Floresta e região terá a oportunidade de se envolver e participar de atividades culturais de grupo com vasta carga de trabalhos culturais e de repercussão nacional e internacional, como destaca um dos idealizadores do Festival, Ronaldo Adriano. “Cada vez mais o festival tem se consolidado como agenda cultural na cidade e no Estado, único palco em Alta Floresta e região para mostrar produções teatrais do Brasil, e até mesmo do exterior, tem sido o festival. Outro ponto a destacar é a participação efetiva do grupo na construção e realização do circuito de festivais”, numa ênfase à importância artística e cultural do grupo.
O ingresso de todas as iniciativas será de valor voluntário, ou seja, as pessoas têm liberdade para pagar quanto quiser. A informação é da assessoria.