PUBLICIDADE

Os chifres da gazela

PUBLICIDADE

A manchete do jornal do último domingo gritava: “Mercado da bala, uma disputa de R$12 bilhões”. O título não poderia ser mais opinativo. Como boa parte dos meios de informação, o jornal demonstrava estar contra o direito de autodefesa das pessoas e a favor de dar tranquilidade aos bandidos. Insegurança para os leitores e audiência; segurança para os que forem assaltar suas casas e lojas. A mesma mídia que fez barulho contra o decreto que ampliou a validade do registro de arma, fingiu não ter lido o decreto que, além disso estabeleceu que arma deve ficar inacessível a menores de idade e mentalmente incapazes, o que o Exército já exigia. O resto ficou igual. Comprar quatro armas? Você já podia registrar duas na Polícia Federal e duas no Exército.

Na verdade, o “mercado da bala” é o mercado da autodefesa e certamente será bem menor que o mercado que forma o arsenal dos bandidos, sem pagar impostos, gerando, sim balas, inclusive as perdidas, que matam crianças e pessoas dormindo em casa. O parágrafo único do primeiro artigo da nossa Constituição, diz que todo poder emana do povo. Pois desde 2003 se sente, com o Estatuto do Desarmamento, a vontade de usurpar, do povo, o poder da posse de arma, que representa o direito natural da autodefesa e da defesa de sua família e seus bens. A arma em casa ou na empresa é a primeira linha de defesa contra invasão de bandido. Depois, e nas ruas, é com a polícia.

Na vigência do Estatuto, os homicídios só aumentaram, e deram mais segurança aos assaltantes de residências, lojas e propriedades rurais, confiados de que não haverá resistência. O referendo de 2005 vetou a proibição do comércio de armas, na proporção de dois em cada três eleitores. Os governos fingiram desconhecer a vontade do povo. No Rio Grande do Sul, com a tradição de ser a primeira linha de defesa da Pátria, 80% foram favoráveis às armas, no referendo. Até o Exército mantém essa cultura: 90% dos blindados do Brasil estão no Comando Militar do Sul.

Armas de fogo, como carros, não matam; é a violência humana que mata – com faca, pau, pedra, veneno, arma de fogo. Por que querem a população desarmada, impotente na defesa de seu direito à vida, propriedade e liberdade? Na Venezuela, em Cuba, na Alemanha de Hitler, foi assim. Tiranos – bandidos ou ditadores – dominam se não houver resistência. Como lembrou o “presidente virtual” dos Estados Unidos, Bill Whittle: se o leopardo ataca a gazela, não deve ela usar os chifres para se proteger? Ou devemos cortar-lhe os chifres?

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

País de surpresas

No Brasil os acontecimentos conseguem andar mais rápido que...

Na nossa cara

Quem chegou ao Brasil pelo aeroporto de Guarulhos na...

Segurança federal ?

O Presidente Lula talvez tenha querido desviar as atenções...

Lições municipais

Consolidou-se no segundo turno a força do centro-direita que...
PUBLICIDADE