PUBLICIDADE

Injustiça social

PUBLICIDADE
Alexandre Garcia

Estão reunidos no Rio ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais dos integrantes do Grupo dos 20, como preparatória da cúpula de novembro. O Ministro Haddad quer taxar os mais ricos, em nome da justiça social. Aquela gente que usou inteligência, inovação, descoberta, oportunidade e virou bilionária. Gente que criou oportunidades,  atendeu a milhões de consumidores, criou emprego, produziu muito e paga muito imposto. Jorge Gerdau Johanpeter me diz que antes mesmo de produzir a primeira tonelada de aço em suas refinarias, já era cobrado com impostos e taxas. Antes de começar a atividade industrial! Em vez de estimular, o estado desestimula o investimento produtivo e a criação de empregos.  São bilionários que são exemplo para os jovens que sonham em ter sucesso econômico na vida. Isso gira a economia, gera riqueza e bem-estar social. Mas a ideologia no governo os trata como maus exemplos que devam ser punidos com mais tributos. Isso é injustiça e não justiça social. E taxação faz mal ao investimento. Capitais fogem de lugares inamistosos e punitivos.

Se enriqueceram sem favores ilícitos, sem pagar propina para autoridades e partidos políticos, se movimentaram a economia, pagaram salários e tributos, por que deveriam ser unidos com mais atributos, além dos que todos pagam? Injustiça social é quando o estado tira a renda de pessoas e empresas a ponto de precisarem trabalhar o equivalente a cinco meses num ano só para cumprir a imposição de tributos, supostamente destinados à prestação de serviços que o estado não presta ou presta mal, como saúde, educação, segurança, justiça, saneamento básico. Isso só é apenas injustiça porque o estado cobra baseado em leis. É o que impede de classificar isso como estelionato. 

Também querem taxar mais as heranças e impedir que nossa previdência privada VGBL possa passar para nossos herdeiros indicados no banco, sem passar por inventário, como foi acordado no contrato da aplicação. O estado brasileiro vive de nossos impostos, mas gastá-los consigo mesmo, em mordomias, privilégios, gratificações, horário de trabalho, férias e aposentadorias maiores que as de quem o sustenta, é clara injustiça social, parecida com a relação entre senhores feudais e os servos.

Injustiça social é se a gente for juntar as estatísticas. Os números podem ser conferidos na internet.  Na população brasileira, de 203 milhões(IBGE), os que produzem riqueza, pagam impostos e dão empregos, são apenas 21% dos brasileiros – cerca de 43 milhões de empresários, empregados, empreendedores. Os que vivem de bolsa família são bem mais: 56 milhões(28%); 53 milhões estão abaixo de 18 anos(26%) e são considerados improdutivos; 39 milhões(19%) são aposentados e pensionistas que já pagaram a previdência e supostamente já não estão produzindo riqueza; e 12 milhões(6%) são do serviço público, que não cria riqueza. Quer dizer, 21% dos brasileiros sustentam 79%. É isso justiça social? 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

País de surpresas

No Brasil os acontecimentos conseguem andar mais rápido que...

Na nossa cara

Quem chegou ao Brasil pelo aeroporto de Guarulhos na...

Segurança federal ?

O Presidente Lula talvez tenha querido desviar as atenções...

Lições municipais

Consolidou-se no segundo turno a força do centro-direita que...
PUBLICIDADE