A falta de chuva está prejudicando a evolução da semeadura no Estado. Os trabalhos a campo alcançaram pouco mais de 2% das áreas, percentual 4,94 pontos percentuais, inferior ao registrado no mesmo período da safra 2019/20. Para se ter uma ideia, em setembro foram apenas 7,78 milímetros de chuva no Estado (Aproclima/TempoCampo), volume 77,59% menor que a média dos últimos cinco anos. A constatação é do Instituto Mato-grosssense de Economia Agropecuária.
A consequência disso pode ser percebida nos dados históricos. Desde que o instituto começou seu levantamento de semeadura (safra 2008/09), apenas em quatro safras o atraso foi semelhante ou maior que o atual. Os que mais perdem com esta demora são o algodão e o milho (ambos 2ªsafra). “Porém, é importante lembrar que o produtor é o mesmo (soja + milho e soja + algodão), ou seja, o risco a campo do agricultor está aumentando de qualquer forma. Mas e aí, quando vai chover ? De acordo com as previsões, volumes mais consistentes somente a partir do fim de semana, em algumas regiões do Estado”, conclui o IMEA, no boletim semanal.