Apesar do bom avanço do plantio da soja nos Estados Unidos – de 14% para 32% da área – os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago trabalham com estabilidade na manhã desta terça-feira. Por volta de 8h (horário de Brasília), o julho valia US$ 9,65 e não apresentava variações, enquanto o novembro/17 – referência para a safra americana, perdia 1 ponto para valer US$ 9,59.
O mercado internacional, como explicam analistas e consultores, parece ainda tratar com alguma incerteza e cautela as expectativas para a nova safra americana, embora, por enquanto, nenhum problema muito grave tenha sido registrado para a soja.
Além disso, a comercialização mais lenta no Brasil também começa a exercer uma influência ainda maior sobre o andamento dos preços, principalmente em função da movimentação do dólar frente ao real. “A venda por parte dos produtores brasileiros tem sido muito lenta nesta temporada. Vimos um pico de vendas quando o dólar chegou, nos últimos dias, a R$ 3,20”, disse Joe Lardy, da CHS Hedging, em entrevista ao Agrimoney.
E neste momento, o dólar volta à casa dos R$ 3,10 e pode deixar as vendas brasileiras ainda mais travadas neste momento, o que pode continuar dando algum suporte às cotações, embora insuficiente para, neste momento, ao menos, incentivar novas e expressivas altas.