Nesta sexta-feira, o mercado internacional da soja segue trabalhando em campo negativo. Por volta de 7h45 (horário de Brasília), os principais vencimentos da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago perdiam entre 8,75 e 9,25 pontos, com o maio/17, referência para os negócios com a safra do Brasil, valendo US$ 10,45 por bushel.
“As expectativas de uma safra recorde na América do Sul,juntamente com incertezas sobre o aquecimento da demanda mundial por soja, pesam sobre o mercado sem o sustento das compras massivas de especuladores”, informam os analistas da AgResource Brasil em seu reporte diário.
Ainda faltam novidades que possam motivar uma tendência mais clara dos preços daqui em diante, embora o mercado já comece a especular, levemente, sobre a nova safra da América do Sul que começa a ser cultivada nos próximos meses.
Entre os fundamentos já conhecidos, a demanda, a boa safra da América do Sul e uma oferta melhor de farelo de soja vinda da Argentina. No macrocenário, a economia internacional parece também não influenciar de forma muito severa as cotações neste momento, segundo avaliam analistas e consultores de mercado.
“O mercado está bastante comprado e com as previsões de clima favorável na América do Sul, as baixas desta quinta-feira (16) e a dificuldade do mercado de manter suas altas recentes indicam mais vendas (de posições por parte dos fundos)”, diz o analista internacional Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia. “Os bons estoques sul-americanos estão aumentando a limitação do mercado de se recuperar e sustentar seus rallies”, completa.
Fonte: Notícias Agrícolas