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Soja tem estabilidade em Chicago e nos portos do Brasil

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Depois de inciar o dia registrando boas altas na Bolsa de Chicago, o mercado da soja, na sessão desta quinta-feira voltou a operar com estabilidade. Por volta das 13h50 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam entre 1,75 e 2 pontos, com o maio/17 sendo negociado a US$ 10 por bushel.

A estabilidade, portanto, pôde ser observada também na formação dos portos no Brasil. Em Rio Grande, no início da tarde de hoje, a soja disponível valia ainda R$ 70,50 por saca, enquanto registrava um pequeno ganho de 0,7% para chegar aos R$ 72. Os negócios, porém, seguiam travados no mercado doméstico.

Além da CBOT, afinal, o dólar também registrava estabilidade nesta quinta. Às 14h, a moeda americana subia 0,06% e valia R$ 3,11.

Em Chicago

De acordo com especialistas internacionais, a recente queda do dólar em função do anúncio do Federal Reserve de menos correções dos juros nos EUA ao longo do ano parece estar dando algum suporte para os preços nesta manhã de hoje, uma vez que ontem, os traders não tiveram o tempo necessário para repercutir o movimento da moeda até o fechamento do mercado. O index chegou a menos de 100,5 pontos e atingiu seu menor nível em um mês.

Além disso, lembram ainda ainda que um dólar mais baixo acaba favorecendo as exportações dos produtos norte-americanos, na medida em que deixa o dos concorrentes menos competitivos e também contribui para o avanço do mercado. Dessa forma, a atenção ao mercado financeiro deve estar redobrada nesta quinta, e o macrocenário influenciando nos preços um pouco mais.

Contribuiu ainda para a estabilidade dos preços as vendas semanais para exportação dos EUA, reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que vieram dentro das expectativas do mercado.

As vendas totalizaram 727,4 mil toneladas, dentro das projeções esperadas pelos traders, de 400 mil a 800 mil toneladas. Foram 471,6 mil toneladas da safra 2016/17 e mais 255,8 mil da 2017/18, com a China ainda como destino número 1 da oleaginosa americana. Com esse volume, o acumulado de vendas do presente ano comercial chega a 53.459,6 milhões de toneladas –  97% do total projetado para ser exportado – contra 43.292,1 milhões de toneladas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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