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Soja tem estabilidade em Chicago

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Nesta segunda-feira, o mercado internacional da soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago e já se prepara, novamente, para mais uma semana cheia de novos dados para processar. Os futuros da commodity, por volta das 7h40 (horário de Brasília), subiam entre 0,50 e 1 ponto, com o julho valendo US$ 9,21 e o novembro/17, US$ 9,26 por bushel.

O mercado internacional se posiciona diante da grande posição ainda vendida dos fundos, que chama a atenção por ser uma das maiores dos últimos anos. Na última semana foram vendidos, segundo o relatório do CFTC, mais de 26 mil contratos da oleaginosa.

Além disso, se atenta aos fundamentos de clima e demanda e, principalmente aqueles que se referem ao desenvolvimento da safra 2017/18 dos EUA.

Já nesta segunda chegam o reporte semanal de embarques de grãos dos EUA e, após o fechamento de mercado, às 17h (horário de Brasília), o de acompanhamento de safras. Ambos serão trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e podem mexer com o andamento das cotações.

A expectativa dos traders é de que o índice de lavouras de milho em bas ou excelentes condições melhores em algo entre 1% e 2%. Para a soja, também é esperado um progresso considerável no plantio da safra 2017/18.

“Em uma viagem de Rockford/Illinois a Saint Louis/Missouri, neste final de semana, vi uma excelente melhora na safra de milho comparada a algumas semanas. O cereal que foi replantado esá crescendo em boas condições, porém, um tantinho mais baixo neste período do ano”, relata o analista de mercado Paul Georgy, da Allendale.

Na quinta-feira, chegam os novos números das vendas semanais para exportação – com o acumulado na temporada já passando de 58 milhões de toneladas, contra a projeção do USDA de 55,79 milhões – e, na sexta-feira, 9 de junho, o novo boletim mensal de oferta e demanda. Para este último, ansiedade e atenção sobre os estoques e exportações tanto da safra nova, quanto da safra velha.

Entre as análises gráficas, os preços mantêm sua ‘tendência’ de queda, como explica o analista de mercado da OTCex Group, de Genebra, Miguel Biegai. “Graficamente, seguimos dentro de um canal de tendência de baixa, com uma importante resistência fibonacci na casa dos US$ 929,50 cents/bushel. Somente se o US$ 929,50 for rompido hoje ou nos próximos dias, será possível definir uma nova tendência”, diz.

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