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Soja tem altas neste início de semana na CBOT com clima preocupando na América do Sul

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As previsões climáticas que inspiram alguma preocupação na América do Sul parecem, enfim, começar a refletir sobre os preços da soja na Bolsa de Chicago, que começam a semana exibindo boas altas. No pregão desta segunda-feira, os futuros da commodity subiam mais de 11 pontos, por volta de 7h15 (horário de Brasília), com o maio/17 já nos US$ 10,17 por bushel, e o janeiro/18 de volta à casa dos US$ 10.

Segundo explicam analistas internacionais, as crescentes especulações sobre o La Niña também dão mais espaço para essa tentativa de retomada dos preços neste momento. Além disso, as previsões para os próximos 15 dias, como mostram informações apuradas pela consultoria internacional AgResource Mercosul (ARC), indicam uma significativa redução das chuvas na Argentina e no Sul do Brasil nos próximos 15 dias.

“Os bastidores de Chicago têm se prendido a atenção exclusivamente nas chuvas para a América do Sul. Caso confirmado o padrão de chuvas abaixo da média para tais regiões, o suporte aos preços poderá ser ainda maior. A equipe de pesquisa da ARC acredita que as baixas sazonais na soja foram definidas na última semana, agora com um espaço mais amplo para novas altas”, diz o boletim da ARC.

No período dos próximos 7 dias, algumas mudanças também começam a ser observadas para estas duas regiões que preocupam um pouco mais. No restante do Brasil das regiões produtoras de soja, porém, as condições de chuva seguem favoráveis à nova safra.

“Um padrão bem consistente se estabelece sobre o Brasil, Argentina e Paraguai, trazendo cenários meteorológicos distintos para as regiões. No Brasil, chuvas ex- pressivas e regulares continuam sendo previstas para o centro e norte do país, nos próximos 15 dias. O mesmo vale para todo o Paraguai. No entanto, na região Sul brasileira, a qual cobre desde o centro do Paraná até o Rio Grande do Sul, as chuvas se mostram mais escassas e com eventos irregulares no mesmo período. Este padrão mais árido é bastante semelhante ao oferecido para a Argentina. A chegada de um La Niña parece ser eminente e a intensidade deste fenômeno ainda é desconhecida. No entanto sabemos que os resultados são sempre um padrão mais seco para o Sul do Brasil e toda a Argentina”, informa a consultoria.

Atenção ainda aos números dos embarques norte-americanos semanais que serão atualizados nesta segunda-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e ao andamento do financeiro internacional. Na última sexta-feira, a boa alta do petróleo puxou as cotações da soja na CBOT. Já neste início de semana, o petróleo corrige essas altas e perde pouco mais de 1% na manhã de hoje.

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