Os preços da soja sobem na manhã desta quarta-feira na Bolsa de Chicago. As cotações, por volta de 8h25 (horário de Brasília), trabalhavam com altas de pouco mais de 4 pontos entre seus principais vencimentos e parecem já ter deixado de lado o peso dos novos e maiores números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe ontem em seu boletim mensal.
Assim, o contrato novembro/17 se mantinha acima dos US$ 9,50 por bushel, sendo cotado a US$ 9,56, enquanto o março/18 já tinha US$ 9,75. Os traders, como explicam analistas internacionais, mantêm seu foco na conclusão da nova safra dos Estados Unidos, nas especulações sobre o início da nova safra da América do Sul e no andamento do financeiro.
O dólar ainda chama a atenção e, mais baixo, atrai os investidores para as commodities de uma forma geral. Na manhã de hoje, o index apresentava uma nova baixa – de 0,09% – para atuar, novamente, abaixo dos 92 pontos. O indicador mostra o desemepenho da moeda americana frente a uma cesta de outras divisas internacionais.
Nesse ambiente, o mercado continua caminhando de lado e ainda ávido por novidades fortes o suficiente para tirar os preços dessa ‘lateralização’. Para alguns especialistas, as cotações seguem atuando entre os US$ 9,50 e US$ 10 por bushel na CBOT.
“Graficamente, nota-se que, apesar da notícia de cunho baixista indicada no relatório, ainda seguimos em uma tendência lateral. Passado o relatório de setembro, as atenções começam a se voltar para as condições de plantio na América do Sul, cujas condições de baixa umidade em várias regiões começa a gerar um pouco de preocupação”, explica o analista de mercado da OTCex Group de Genebra, Miguel Biegai.