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Soja: preços fecham com estabilidade em Chicago

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O mercado internacional da soja operou durante quase todo o dia em campo positivo, mas perdeu força no final da sessão para encerrá-la com estabilidade nesta segunda-feira, porém, em campo negativo. As baixas foram tímidas e ficaram entre 0,50 e 1 ponto nas posições mais negociadas. Os futuros do novembro/17 terminaram o dia com US$ 9,67 e o maio/18, referência para a safra americana, com US$ 9,95 por bushel.

A semana se inicia com o mercado ainda se ajustando, porém, já de olho nas últimas notícias vindas do front da demanda, ao passo em que as informações sobre clima na América do Sul também já começam a pesar diretamente sobre as cotações.

O vazio sanitário terminou no Brasil na última sexta-feira, 15 de setembro, na maior parte dos estados produtores, porém, as condições de clima ainda não permitem o início efetivo do plantio, já que as chuvas ainda não chegaram de forma significativa.

O mapa de disponibilidade de água no solo, do portal Agritempo, mostra média em milímetros, para o período de 13 de setembro e 17 de setembro, entre zero e 40 mm em Mato Grosso, por exemplo. Mas tem maior número de áreas com cerca de 20 milímetros de disponibilidade.

Segundo o meteorologista da Somar Meteorologia, Celso Oliveira, as chuvas voltam para boa parte do Brasil a partir do fim do mês, porém, a regularidade só deverá ser observadas na região Sul. Nas demais, somente na segunda quinzena de outubro.

Sobre a safra americana, que está se concluindo, o mercado ainda questiona seus números de produtividade, como explica o consultor em agronegócios Ênio Fernandes. “E isso só saberemos quando as colheitadeiras estiverem mais evoluídas”, diz.

Na outra ponta da cadeia, a demanda ainda traz números fortes e que dão espaço para que, ainda segundo Fernandes, as mínimas sejam breves. O consumo intenso tem sido o principal suporte para as cotações neste momento.

Somente nesta segunda-feira, o anúncio diário do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foi de 261 mil toneladas da oleaginosa para a China.

Segundo relata o analista internacional Terry Reilly, da Futures International, o CNGOIC (Centro de Informações sobre Grãos e Óleos da China) sinalizou as importações de soja da China em mais de 9 milhões de toneladas, acima das 7,5 milhões esperadas para outubro.

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