A quinta-feira (20) foi mais um dia positivo para o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento agosto/17 voltou a trabalhar acima dos US$10/bushel, a US$10,13/bushel, com alta de 13,5 pontos.
Ginaldo de Sousa, da Labhoro Corretora, destaca que as notícias não são boas para os produtores norte-americanos. São dias de incertezas e de dificuldades no que diz respeito ao clima, principalmente nos estados do Norte e no estado de Iowa, que é um dos maiores produtores juntamente com Illinois. “Uma seca em Iowa representa algo muito significativo e, psicologicamente falando, chama muito a atenção”, aponta.
O mercado voltou a fechar acima dos US$10/bushel, firmando-se nesta posição no dia de hoje, buscando novas altas com base em clima.
A seca para o milho, que é o produto que está na fase de necessidade de chuvas já ocasiona em perdas de 4 a 6 bushels por acre, de uma produtividade de 170,7 bushels por acre prevista pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na soja, fala-se em uma perda de 1,2 bushels por acre, número considerado alto para o período, já que a fase crítica da soja ainda não chegou.
Há, ainda, divergências entre os modelos europeus, canadenses e americanos, o que pode deixar os players agitados.
Os prêmios americanos se encontram menos elevados do que os prêmios brasileiros. Compradores procuram pela soja dos Estados Unidos por conta deste fator e também da retração no Brasil.
O dólar em queda, cotado por volta dos R$3,13 no dia de hoje, desestimulou as vendas no país. As cotações voltaram aos patamares anteriores nos portos – enquanto os preços em dólar sobem, os preços em reais cedem.
Crop Tour
A Labhoro Corretora irá realizar duas viagens em agosto – um grupo de mulheres e outro grupo de homens – para os Estados Unidos, de forma a conhecer a condição das safras no país e visitar as principais regiões produtoras. O Notícias Agrícolas estará presente em ambos os grupos