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Soja: mercado se mantém travado no Brasil

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Os preços da soja praticados no Brasil estão longe dos esperados pelos produtores locais e a semana segue ainda com a comercialização travada. Em Chicago, as cotações ainda não exibem força de recuperação – e seguem na defensiva à espera de novas informações e de olho nas elevadas posições compradas dos fundos -, paralelamente, nesta quarta-feira, o dólar volta a ceder frente ao real.

No início da tarde de hoje, no porto de Rio Grande, a soja disponível valia R$ 72,50 por saca, se mantendo estável em relação ao fechamento anterior, e o futuro subia 0,67% para voltar aos R$ 75,00 na referência de junho/2017. Nesse quadro, portanto, o foco do produtor se mantém voltado para a colheita e, onde chove demais, aos prejuízos que estão sendo contabilizados e, principalmente, à classificação dos grãos que conseguem colher.

“Os negócios com a soja no Brasil continuam raros, porque do lado dos produtores, estes querem colher e entregar os contratos para depois voltar a se posicionar e do lado dos grandes exportadores, estes querem receber os contratos”, explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.

Dólar

O recuo da moeda americana, de acordo os especialistas ouvidos pela agência de notícias Reuters, é reflexo da espera dos investidores pela ata do Federal Reserve que será reportada hoje. Por volta de 12h40 (Brasília), o dólar perdia 0,34% e era negociado a R$ 3,08, mas testando abaixo desse patamar mais cedo.

“O mercado está esperando a ata do Fed. Há poucas operações, aguardando alguma notícia para tomar um rumo”, disse o operador da Spinelli Corretora, José Carlos Amado à agência de notícias.

Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago, o mercado futuro da soja também atuava em compasso de espera e estabilidade na sessão desta quarta. Os contratos mais negociados subiam, perto de 12h20 (Brasília), entre 1,50 e 2 pontos. Assim, o março/17 valia US$ 10,28 e o maio/17, referência para a safra do Brasil, US$ 10,38.

As cotações recuperam parte das baixas registradas no pregão anterior, quando cederam pouco mais de 6 pontos, porém, ainda sem força e novidades para sair do intervalo atual em que vêm trabalhando. Porém, para analistas da AgResource Brasil, os movimentos positivos têm pouco tempo de vida útil.

“Com clima favorável, boas estimativas da safra sul-americana e fundos com uma enorme quantidade de contratos comprados na CBOT, o mercado não encontra motivos otimistas para sustentar os preços em Chicago” diz o reporte da consultoria.

Na sequência, atenção e expectativas ainda para as informações que chegam do USDA Outlook Forum, o evento anual do USDA que traz as primeiras projeções inicias para a próxima safra americana e que podem ajudar a tirar o mercado deste ‘confinamento’, ainda segundo analistas. 

Fonte: Notícias Agrícolas

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