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Soja: leve recuperação do dólar é anulada por baixas em Chicago

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As baixas no mercado internacional da soja se intensificam na tarde desta sexta-feira e, perto de 13h45 (horário de Brasília), já passavam dos 10 pontos entre as posições mais negociadas. Assim, com o vencimento maio/17, referência para a safra do Brasil, valendo US$ 10,44, os preços no Brasil mais uma vez cediam. No porto de Rio Grande, o produto disponível perdia 0,94% e o patamar dos R$ 74,00, para ser negociado a R$ 73,50 por saca. No mercado futuro, a referência para junho chegava aos R$ 76,00, com queda de 0,65%.

OS negócios no mercado nacional, portanto, ainda seguem escassos. “As indústrias estão mais interessadas em receber os contratos que têm com os produtores e os produtores seguem mais interessados em colher do que em novas vendas”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

As baixas mais intensas dos futuros da commodity se confrontaram, porém, com uma leve recuperação do dólar frente ao real neste final da semana em que a moeda americana chegou a testar os R$ 3,03 ao longo das últimas sessões. Por volta das 14h20, Brasília, a divisa subia 0,65% e era cotada a R$ 3,10.

“Está havendo apenas um ajuste de posição com a cautela vista hoje no exterior”, comentou um operador sênior de uma corretora à agência de notícias Reuters. A trajetória da moeda no mercado brasileiro, porém, ainda é de baixa, segundo especialistas. “A tendência de baixa do dólar no mercado brasileiro vem sendo sustentada principalmente pela expectativa de ingresso de recursos, sobretudo diante das recentes captações feitas por empresas no exterior”, informa a agência de notícias.

“As expectativas de uma safra recorde na América do Sul, juntamente com incertezas sobre o aquecimento da demanda mundial por soja, pesam sobre o mercado sem o sustento das compras massivas de especuladores”, informam os analistas da AgResource Brasil em seu reporte diário.

Ainda faltam novidades que possam motivar uma tendência mais clara dos preços daqui em diante, embora o mercado já comece a especular, levemente, sobre a nova safra da América do Sul que começa a ser cultivada nos próximos meses.

Entre os fundamentos já conhecidos, a demanda, a boa safra da América do Sul e uma oferta melhor de farelo de soja vinda da Argentina. No macrocenário, a economia internacional parece também não influenciar de forma muito severa as cotações neste momento, segundo avaliam analistas e consultores de mercado.

“O mercado está bastante comprado e com as previsões de clima favorável na América do Sul, as baixas desta quinta-feira (16) e a dificuldade do mercado de manter suas altas recentes indicam mais vendas (de posições por parte dos fundos)”, diz o analista internacional Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia. “Os bons estoques sul-americanos estão aumentando a limitação do mercado de se recuperar e sustentar seus rallies”, completa. 

Fonte: Notícias Agrícolas

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