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Soja intensifica baixas em Chicago na tarde desta 3ª feira

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Depois de abrir o dia atuando com estabilidade, as cotações da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago no início da tarde desta terça-feira (19). Perto de 12h20 (horário de Brasília), os preços perdiam mais de 7 pontos, que levava o novembro/17 a US$ 9,60 e o maio/18, referência para a safra brasileira, sendo cotado a US$ 9,88 por bushel.

Ao mesmo tempo, o dólar trabalha com leves oscilações frente ao real hoje, ainda oscilando perto de R$ 3,10 e, portanto, sem dar muito espaço para a formação das cotações no Brasil. Às 12h40, a moeda americana recuava 0,18% para R$ 3,13.

No porto de Paranaguá, a soja disponível tinha referências entre os R$ 70 e R$ 70,50 por saca, perdendo os R$ 71 observado nos últimos dias.

Com os ganhos registrados na sessão anterior e alguma melhora do dólar nesta segunda-feira (18), as cotações nos terminais chegaram a marcar, nos melhores momentos, algo entre R$ 71 E R$ 72 por saca.

“A semana da soja no Brasil começou com Chicago operando em leve alta e assim o ritmo dos negócios seguiu atrelado aos compradores nos portos”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting sobra a movimentação da segunda. O dia hoje, porém, é de correção entre as cotações, no entanto, analistas e consultores acreditam, que pouco mais adiante, os produtores brasileiros poderiam contar com melhores oportunidades, principalmente no mercado interno.

Bolsa de Chicago

As cotações vieram intensificando suas baixas no pregão desta terça. Os traders parecem estar processando os primeiros números da colheita nos Estados Unidos, os quais foram reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem, mostrando que os trabalhos de campo já foram concluídos em 4% da área total, contra 5% de média dos últimos cinco anos.

Dessa forma, as atenções crescem sobre os primeiros números reais de produtividade que começarão a chegar dos campos nos próximos dias. “E o mercado ainda está questionando esses números”, diz Ênio Fernandes, consultor em agronegócio da Terra Agronegócios.

Além disso, o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições recuou 1% na última semana, também de acordo com números do USDA.

Paralelamente, o mercado segue acompanhando o início da nova safra da América do Sul e também algumas adversidades climáticas que começam a ser notadas no Brasil e na Argentina. Em boa parte dos estados produtores brasileiros, as chuvas ainda não chegaram de forma satisfatória.

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