O mercado da soja dá início à semana trabalhando com intensas baixas na Bolsa de Chicago. Na sessão desta segunda-feira, a commodity perdia entre 10 e 12 pontos nas posições mais negociadas, com o maio/18 valendo US$ 10,37 por bushel, perdendo a referência dos US$ 10,40 mais uma vez.
As commodities agrícolas registram uma queda generlizada nesta segunda, com os demais grãos negociados na CBOT, assim como a soja, perdendo mais de 1%, enquanto na Bolsa de Nova York as soft commodities apresentavam perdas mais tímidas, diante de um movimento conjunto de vendas de posições por parte dos fundos, segundo explicam analistas internacionais.
Além disso, para a soja há ainda uma pressão vinda de chuvas que, enfim, chegaram à Argentina. Segundo informações apuradas pela Labhoro Corretora, no sábado e no domingo boas precipitações caíram sobre Buenos Aires, Entre Rios, sul de Santa Fé, e sul de Córdoba, trazendo algum alívio para as lavouras de ciclos mais tardios.
E nas previsões atualizadas, mais volumes são esperados para os próximos dias. E, paralelamente, ainda segundo especialistas internacionais, o mercado também se atenta, na medida em que a colheita evolui, à grande safra que vem sendo esperada para chegar do Brasil.
“A expectativas é de que o mercado se volte para a grande produção brasileira e, na sequência, para o plantio que pode ser recorde nos Estados Unidos”, diz o boletim diário da Benson Quinn Commodities.
No radar dos traders, também segue a insegurança dos efeitos reais da guerra comercial entre China e Estados Unidos e quais serão os efetivos para o mercado da soja.