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Soja fecha estável em Chicago nesta 5ª

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Os preços da soja finalizaram o pregão desta quinta-feira com leves baixas na Bolsa de Chicago. As principais posições cederam pouco mais de 3 pontos, com o julho terminando o dia em US$ 9,12 e o novembro, US$ 9,17 por bushel. Apesar das baixas consecutivas, para o consultor de mercado Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios, o “pior já está passando para o período dos próximos 60/70 dias, e agora vamos entrar no coração do mercado climático norte-americano”.

Neste momento, por enquanto ao menos, a nova safra americana ainda não tem em seu horizonte ameaças climáticas que possam provocar quebras significativas, os estoques globais são amplos e estes seguem como fatores de pressão sobre os preços.

Complementando o quadro, há ainda uma posição vendida, como explica o consultor, muito ampla dos fundos de investimento na soja e este é um quadro que deve se manter até que os traders possam contar com novidades expressivas que motive uma mudança de direção das cotações ou a cobertura dessas posições vendidas.

“Quando se tiver informações novas que ameaçem a posição dos fundos, eles tentarão se proteger dessa quebra de resistência e teremos momentos de alta. Caso o clima continue ‘perfeito’ e o desenvolvimento seja ‘perfeito’, ele não tem porque encontrar ameaças na sua frente”, diz Fernandes.

No Brasil, as baixas foram registradas mais uma vez nesta quinta. “O Brasil ficou completamente parado. Do porto de Rio Grande ao portodo Maranhão, produtor ausente porque o mercado não atraiu”, relatou Ênio Fernandes. Apesar da alta do dólar, os patamares mais baixos em Chicago continuam pesando sobre a formação dos preços no mercado brasileiro.

Nos portos, a soja disponível ficou com R$ 67,50 em Paranaguá, perdendo 0,74%, enquanto subiu 0,75% para R$ 67,50 em Rio Grande. Em Santos, estabilidade nos R$ 67,80 e em Imbituba, R$ 67 por saca.

No interior do país, as principais praças de comercialização apresentaram baixas de até 4,04%, como em Alto Garças, em Mato Grosso, para R$ 57 por saca. Nas demais pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, perdas de 0,31% a 3,65% e indicativos variando de R$ 51 a R$ 65 por saca, dependo do estado.

Dólar

Nesta quinta, o dólar registrou uma sessão de volatilidade, recou, se aproximou dos R$ 3,20, refez o caminho e terminou o dia com alta de 0,32% e cotado a R$ 3,2467.

“O dólar ficou barato e tudo o que fica barato aparece comprador”, justificou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, ao acrescentar que houve ainda um pouco de recomposição de posições para aguardar o relatório do mercado de trabalho norte-americano que será divulgado na sexta-feira, como informa a agência de notícias Reuters.

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