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Soja fecha com mais de 16 pontos de alta em Chicago e ganhos no Brasil

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A quarta-feira foi de volatilidade positiva para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago e de ganhos generalizados no mercado brasileiro. As principais referências subiram cerca de R$ 1,00 por saca, em média, mas ainda assim não estimularam novos negócios. “Seguimos sem vendedores. Os produtores também estão esperando o USDA desta quinta-feira e não foram aos negócios”, afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze.

Segundo o levantamento feito pelo Notícias Agrícolas, os ganhos entre as principais praças de comercialização ficaram entre 0,69% e 2,99%, como foi o caso de Luís Eduardo Magalhães, onde a cotação foi a R$ 69,00 por saca nesta quarta. Em Goiás, indicativos de R$ 63,00 a R$ 68,00; no Mato Grosso, de R$ 58,00 a até R$ 65,00 por saca. Na região Sul, algumas praças como Castro e Ponta Grosso, no Paraná, têm mais de R$ 70,00.

Nos portos, os preços da soja subiram mais de 1% nesta quarta-feira. Em Paranaguá, as referências foram para os R$ 75,50, com ganho de 1,34%, e em Rio Grande, destaque para a safra nova, indicativo para junho de 2017, com R$ 79,00 e alta de 1,28%, enquanto o disponível fechou com R$ 75,00, subindo 1,35%. Em Santos, a cotação encerrou o dia com R$ 76,20, e ganho de 3,96%, e em Santa Catarina, no terminal de Imbituba, alta de 4,11% para R$ 76,00.

Como já não é mais novidade, o que segue limitando o avanço do preço da soja no Brasil ainda é o dólar. A moeda americana, mais uma vez, fechou com estabilidade frente ao real e sem deixar a casa dos R$ 3,11, com uma alta tímida de 0,08%.

“Lá fora deu uma melhorada e a moeda (norte-americana) aqui acompanhou, sintonizada com o movimento do rendimento dos Treasuries”, disse o profissional de câmbio de uma corretora local à agência de notícias Reuters.

“Se não fosse no dólar, teríamos patamares muito melhores”, diz Brandalizze. E esse fator não trava só o preço, como a comercialização. As altas em Chicago nesta sessão, que superaram os 10 pontos entre as principais posições, refletindo o otimismo do mercado com o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta quinta-feira, dia 9.

“O mercado antecipou a divulgação desse relatório amanhã”, diz o analista de mercado Flávio França Junior, da França Junior Consultoria. E as expectativas seguem indicando um aumento das exportações, uma baixa dos estoques americanos e globais, além de uma revisão na safra da América do Sul.

Além disso, o mercado internacional sente também a melhora do ambiente com a volta da China ao mercado após o feriado do Ano Novo Lunar e também uma recompra de posições por parte dos fundos investidores, após as últimas baixas, as quais deixaram os preços atrativos e estimulando a movimentação nas sessões desta semana.

Assim, no encerramento desta quarta-feira, as posições mais negociadas na Bolsa de Chicago fecharam o dia com altas de pouco mais de 16 pontos. O vencimento março/17 fechou o dia com US$ 10,58 e o maio/17, referência para a safra brasileira, a US$ 10,69 por bushel. 

Fonte: Notícias Agrícolas

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