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Soja fecha com baixas na CBOT sentindo pressão das chuvas na Argentina

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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago intensificaram as baixas entre os principais vencimentos e terminaram o pregão desta quinta-feira com baixas de quase 12 pontos entre as principais posições negociadas. Dessa forma, esses contratos todos já voltaram a perder o patamar dos US$ 10 por bushel.

O mercado internacional segue refletindo as previsões de chuvas mais intensas para boa parte da Argentina, Paraguai e Sul do Brasil, diferente das informações das últimas semanas. O quadro trouxe algum alívio para os produtores e também para os traders na CBOT.

O fator climático foi intensificado, nesta semana, pelos maiores estoques finais de soja americanos trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última terça-feira, embora tenham vindo em linha com as expectativas do mercado, com explica o analista de mercado da Insoy Commodities, Marlos Correa. “Com esses fatores, os fundos entraram um pouco mais forte realizando lucros”, diz.

Além disso, as vendas semanais norte-americanas para exportação vieram dentro das expectativas do mercado, porém, próximas da mínima, de acordo com números do boletim do USDA divulgado nesta quinta.

O país vendeu, na semana encerrada em 7 de dezembro, 1.452,6 milhão de toneladas de soja, sendo a maior parte destinada à China. O total ficou dentro das expectativas do mercado, que variavam de 1,4 a 2 milhões de toneladas.

No acumulado da temporada, as vendas americanas de soja somam 37.794,1 milhões de toneladas, ainda abaixo do ano passado, nesse mesmo período, quando o total era de 45.098,3 milhões de toneladas. O USDA estima que um volume exportado de 60,5 milhões de toneladas.

Os preços no Brasil, em parte do interior do país e nos portos, recuaram, sentindo a pressão da baixa intensa registrada em Chicago. Em outras situações, as cotações sentiram ainda o suporte do dólar, que voltou a subir frente ao real, buscando os R$ 3,35.

No porto de Paranaguá, a soja disponível terminou o dia estável, com R$ 75 por saca, enquanto a safra nova foi R$ 75, com alta de 0,94%. Em Rio R4 74,50 no disponível – estável – enquanto a safra nova caiu 0,39% para R$ 76,20 por saca.

A moeda americana, nesta quinta, fechou com alta de 0,62% e valendo R$ 3,3365. “Há ceticismo sobre se o texto será aprovado em 2018, há eleições. As negociações (políticas) vão continuar no recesso e seguem no foco, mas o mercado também começa a olhar possíveis rebaixamentos de ratings”, afirmou o gerente da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti à agência de notícias Reuters.

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