Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quarta-feira com boas altas. As principais posições da commodity testavam ganhos de mais de 7 pontos, perto das 8h09 (horário de Brasília). O novembro/17 era negociado a US$ 9,82 por bushel, enquanto o janeiro/18 trabalhava a US$ 9,93 por bushel.
O mercado voltou a testar o campo positivo após recuar mais de 5 pontos no dia anterior. A colheita acelerada nos Estados Unidos, até o último domingo cerca de 70% da área já havia sido colhida, e as chuvas no Brasil pesaram na formação dos preços no mercado internacional, conforme destacaram as agências internacionais.
Tobin Gorey, da CBA, reportou ao Agrimoney,com que “os meteorologistas esperam um padrão mais úmido nas principais regiões produtoras de soja no país depois do período mais seco”. Com isso, a perspectiva é que os trabalhos nos campos ganhem ritmo e os produtores brasileiros consigam semear o grão com umidade adequada.
Em contrapartida, os preços da oleaginosa têm encontrado suporte na retração nas vendas, por parte dos produtores americanos e também na demanda chinesa aquecida. No caso dos EUA, os agricultores apostam que os preços voltem ao patamar de US$ 10 por bushel para retornarem aos negócios.
“Os produtores ainda esperam o patamar de US$ 10 por bushel para retornarem aos negócios. Os agricultores ainda aguardam em um problema com o clima no Brasil, porém, caso isso não seja confirmado, terão que voltar ao mercado para comercializar o produto”, explicou o diretor da Labhoro Corretora, Ginaldo de Sousa.
Já as importações de soja da China somam 8,1 milhões de toneladas em setembro. Acima do registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado da temporada, a nação asiática já adquiriu 93,5 milhões de toneladas de soja.