O mercado da soja na Bolsa de Chicago, como vinha sendo alertado pelos consultores e analistas, parece ter amenizado o nervosismo registrado na sessão anterior e, na sessão desta terça-feira (31), trabalhava bem próximo da estabilidade. Os contratos mais negociados, por volta das 7h40 (horário de Brasília), subiam entre 0,75 a 1,75 ponto, com o março/17 valendo US$ 10,24 e o maio/17 a US$ 10,34 por bushel.
Enquanto os fundamentos ainda seguem se definindo, especialmente na América do Sul, a influência do mercado financeiro é bastante grande neste momento e deixa o andamento das cotações ainda mais volátil. As expectativas sobre a economia são crescentes e, portanto, sobre a caminhada do dólar também.
A melhora do clima na Argentina, ainda de acordo com analistas, tem sido um dos principais fatores de pressão sobre os preços. As previsões indicam a chegada de novas chuvas ao país nestes próximos dias, mas ainda assim, em condições mais favoráveis. Ao mesmo tempo, continuam as chuvas também no Centro-Oeste do Brasil.
“As previsões para este começo de mês se mostram razoáveis para quase toda a América do Sul. A região Central da Argentina volta a se beneficiar de precipitações acima da Normal, com chuvas provindas do Atlântico. Uma massa de ar Equatorial oferecerá chuvas pelo Norte do Brasil, chegando até o Mato Grosso, podendo continuar impactando no ritmo de colheita da soja. O Paraná pode também enfrentar atrasos de colheita neste começo de fevereiro, no entanto as chuvas deverão amenizar a partir da segunda semana do mês”, informa a AgResource Company.
Fonte: Notícias Agrícolas