Os ânimos parecem estar mais calmos no mercado financeiro internacional, com os investidores buscando compreender quais serão os reais efeitos dessa bomba que caiu sobre Brasília na última quarta-feira, e esta sexta-feira parece ser um dia de ajustes.
No Brasil, o dólar volta a recuar e devolve boa parte da alta registrada ontem. A moeda americana, por volta de 13h40 (horário de Brasília), perdia mais de 3% e era negociada a US$ 3,283. Ao mesmo tempo, com o dólar recuando, as commodities negociadas nas bolsas americanas voltam a trabalhar em campo positivo, como a soja na Bolsa de Chicago.
Os futuros da oleaginosa, por volta das 13h30 (Brasília), subiam entre 8,50 e 9,75 pontos, com o julho/17 valendo US$ 9,54 e o novembro/17 sendo negociado a US$ 9,53 por bushel. Apesar disso, os preços nos portos brasileiros não conseguem sustentar seus ganhos.
No terminal de Rio Grande, a soja disponível cedia 2,51% para R$ 70 por saca, enquanto o futuro – junho/18 – vinha sendo negociado a RS 74,70, com baixa de 0,40%.
Entre os fundamentos, os traders não tiram sua atenção das condições de clima nos Estados Unidos, da demanda ainda forte pela soja americana – com as últimas vendas semanais superando, mais uma vez, as 300 mil toneladas – e agora, mais do que antes, a competitividade entre as principais origens.