Em 2016, um dos principais obstáculos que o bovinocultor de leite enfrentou dentro da porteira foram os aumentos no custo com suplementação, sobretudo, o milho. A avaliação foi divulgada, em boletim, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Segundo os especialistas, devido à quebra de produção na safra 15/16, os preços da saca subiram, e a relação de troca com esse concentrado atingiu patamares nunca vistos e, embora tenha recuado durante o ano, manteve-se acima da média histórica. “Já a relação de troca com o farelo de soja ficou mais favorável ao produtor devido aos movimentos no mercado internacional e a desvalorização do real no decorrer do último ano”.
Conforme o Imea, para 2017, a expectativa de safras recordes, tanto para a soja como para o milho, está impactando os preços desses insumos, sendo benéfico aos pecuaristas de leite. “Com isso, ao que tudo indica estes insumos estarão mais acessíveis em plena seca, viabilizando a suplementação do rebanho, podendo fomentar a produção de leite no Estado, que sofreu queda nos dois últimos anos”.