A comercialização da soja não seguiu o mesmo ritmo acelerado do mês anterior e avançou em maio 3,67 pontos percentuais para a safra 2019/20. Com isso, os negócios realizados alcançaram 92,65% da produção. Já para a safra 20/21 o progresso foi de 4,27 pontos percentuais, totalizando 41,52% do volume esperado para a próxima temporada. A evolução das negociações teve forte influência do dólar, que valorizou 5,97% (Ptax) na média mensal e chegou a estar próximo de R$ 6,00/US$ em maio, o que impulsionou os preços da soja em Mato Grosso. A constatação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA)
“Porém, o produtor acreditou que preços maiores ainda estavam por vir e, como já estava com grande parte da soja vendida, resolveu esperar. Por outro lado, a demanda pela soja brasileira vinda da China acabou abrindo oportunidades de negócios. Uma das justificativas para isso deve-se a estratégias do governo chinês de repor estoques da oleaginosa, que ficou barata para o país asiático com o dólar valorizado”, avalia.
Semana passada, o prêmio em Santos (SP) subiu 35,29% na última semana devido à alta demanda externa pela oleaginosa brasileira, reflexo também das fortes exportações de soja do país.
A saca disponível fechou cotada, em média, na última semana, a R$ 92.