PUBLICIDADE

Produção de carne gerará mais receita em 2018 no Estado

PUBLICIDADE

Após fechar 2017 com queda, o Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária de Mato Grosso terá crescimento em 2018. A evolução será de 0,78%. Saltará de R$ 70,325 bilhões em 2017 para R$ 70,877 bilhões este ano. O aumento é puxado pela valorização do total das lavouras e da pecuária. O levantamento é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O VBP da pecuária manterá valor próximo ao de 2017. Este ano, a produção da pecuária está avaliada em R$ 14,718 bilhões. Ano passado, bovinos, suínos, frangos, leite e ovos somaram R$ 14,608 bilhões. Todos os produtos apresentaram retração na estimativa do VBP deste ano, com exceção da produção de bovinos, que terá salto de 4%. O VBP da bovinocultura está estimado em R$ 11,082 bilhões, o maior desde 2015, quando alcançou R$ 11,581 bilhões. O montante representa 42% do VBP de bovinos da região Centro-Oeste.

Além de ter o maior rebanho bovino do país, estimado em 28,94 milhões de cabeças, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o aumento na movimentação financeira da atividade está vinculada à perspectiva de aumento na produtividade, com mais indústrias em operação, de acordo com Luciano Vacari, diretor-executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). “Outro ponto que contribui para o crescimento são os investimentos dos produtores para melhorar a qualidade do produto, agregar valor e, assim, acessar mercados que pagam mais”.

Ao contrário da bovinocultura, o setor de produção aviária (frangos e ovos) não tem perspectivas positivas este ano. O levantamento do Mapa aponta redução de 6,5% no VBP de frango, estimado em R$ 1,774 bilhão (contra R$ 1,897 bilhão de 2017). O de ovos caiu 11,5%, saindo de R$ 566,823 milhões para R$ 501,381 milhões. Lindomar Rodrigues, secretário-executivo da Associação Mato-grossense de Criadores de Aves (Amave/ MT), diz que a redução está relacionada à queda de mercado e à desvalorização do produto em virtude dos efeitos da operação Trapaça, deflagrada na semana passada, que investiga fraudes no sistema de vigilância sanitária do Mapa.

Além disso, a instabilidade do preço do milho, diante da crise instalada no mercado internacional, é outro tema que aflige os produtores. “Eles estão com medo de fazer reposição porque o preço do milho está instável e não há previsão de estoque nem de 1 milhão de toneladas do milho por parte da Conab”, informa. O setor é o 2º maior consumidor do grão no mercado interno, chegando a 2 milhões de toneladas por ano.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Exportações da soja de Mato Grosso tem forte queda em novembro

As exportações brasileiras de soja em novembro totalizaram 2,55...

Venda da safra de milho chega a 89% e preço médio aumenta

As vendas da safra 2023/24 de milho em Mato...

Venda da safra da soja em Mato Grosso chega a 99%

A comercialização da soja para a safra 2023/24 em...

Cotação do boi gordo em Mato Grosso cai 4,3%, diz IMEA

A demanda local pelo boi gordo ficou retraída, semana...
PUBLICIDADE